quinta-feira, 18 de junho de 2015

Perfídia

As vezes nos deparamos com situações que  nos levam a pensar, e mais do que pensar nos leva a refletir. Não posso, dizer que todos compartilhar da reflexão como se esta constituísse a sagrabilidade da melhora, do aperfeiçoamento... mas defendo a ideia de que a reflexão nos torna menos humanos.  Uma árvore nada mais é do que uma árvore. Mas isso não a faz menos importante do que outra árvore. Todas as árvores são madeira, e a madeira sustenta o sentido de ser árvore. A árvore  que não  se movimenta, que representa a vida. Ela sustenta galhos, que sustentam frutos, frutos que carregam sementes que caem e gerarão nos árvores.   E a qualidades das novas árvores dependerão das características de sua genitora. Laranjeira não dá pera, assim como a Pereira não dá laranja. Mas a laranja e a pera podem se misturar e formar novos sabores.  Sabores que farão rememorar os gostos de suas matrizes.  As laranjas e as peras pertencem ao mesmo reino, dos vegetais, porem são muito diferentes. Dentro da classe das laranjas , assim como provavelmente das peras, há uma infinidade de espécies... a mais doce, a mais azeda, a mais volumosa, a mais minguada, mas isso nãos as fazem mais ou menos laranja ou pera. As plantas podem ser imoveis, mas seus frutos não... Eles carregam consigo a imortalidade da espécie, que vão segundo os evolucionistas mudando, se adequando ao ambiente, ao clima... Suas ideias não podem ser decifradas, encontram-se codificadas na importância de ser planta. Lembro ainda na auto-suficiência das plantas. Minto... Nem essas podem ser no esplendor de sua independência consideradas como  rainhas soberanas.... O que seria de nós sem elas? Não teríamos oxigênio e morreríamos? É muita Biologia..rsrsrs... Mas o que seria delas se num passe de mágica acabasse toda a água e os sais minerais? Morreriam? Então os seres humanos morrem sem as plantas, as plantas morrem sem os sais minerais, ambos morrem sem a água, e esta última esgota-se pela ação dos seres humanos? É um ciclo vicioso.... mas não atento-me aqui as condições ambientalistas, ainda que dê muita importância a elas... Configura minhas palavras a importância de olharmos o insignificante e compreender a significância. Olharmos o morto para entender o vivo... Viver no escuro para sabermos se estamos no claro.... ou se poderemos estar em ambiente ainda mais luminoso...